Ao contrário de ti, que gosta de luzes,
amo a penumbra, a escuridão.
Nela é doce abandonar o já
e
pensar na imensidão.
Ao contrário de ti, que adora agitação,
amo o silêncio, o absoluto calar.
Nele é puro prazer me perder,
me deixar viajar.
Ao contrário de ti, que ama falar,
me calo por completo, não falo.
Assim consigo ouvir o amor,
escutá-lo.
Ao contrário de ti,
que diz me amar,
te amo sem dizer, sem contar.
Assim minha alma te abraça,
meu coração te enlaça...
... Nem preciso falar!
Alfredo Rangel
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