Sempre que se agigantam as tempestades,
Entorpeço ao ribombar dos trovões,
Escondo-me em labaredas de saudades,
Desejo redimir-me em mil perdões.
Sem força para afastar tais ventanias,
Fico encolhido.
Espero atento.
O tempo afastará as tropelias…
Aguardo pois.
Aguço o alento.
Esse temporal terá que chegar ao fim,
Assim o espero, assim acalento.
Desejo sair desta negra solidão.
Rebuscarei as forças dentro de mim,
Esperarei pela mudança do vento,
Encontrarei essa luz, na escuridão.
Vasco de Sousa
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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