Olhar suspenso de um gesto,
Vagueando perdida por ruelas,
Busco-te em cada beco,
E não encontro saída,
Nem placas de informação.
Altiva renego o que sinto,
Saudades matam e moem,
Lágrimas luzentes,
Infestam-me os olhos,
Nas sombras da escuridão.
Já não me aparto da dor,
Esqueço por completo,
A lógica da loucura,
Que amar é ser insano,
E ignorar o fator razão.
Mas quem de amor padecer,
Tem doença sem esperança,
Que esse mal só alastra,
Derruba o mais resistente,
E corrói o coração.
Mas quem pode resistir,
Se o amor é como a água,
Sem ela não há vida,
Sem amor,
Não há paixão.
Olinda Ribeiro
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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