Sabes?
Às vezes doí-me a boca ou a pele, tanto faz,
e as madrugadas tornam-se frias.
E quando as tuas mãos vêm ao meu encontro,
a memória da dor insiste em permanecer,
cruel, solitária a lembrar-me o medo,
o desespero das horas vazias.
E se finalmente adormeço no calor dos teus braços,
fica-me a sensação de te ter amado tão pouco.
Susana
Hoje, ame intensamente e seja muito feliz.
Felicidades...
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