Percorri por caminhos desconhecidos
frios, escuros
na tentativa endiabrada
de pintar a cor do vento,
avistei-o quando já de mim fugia
o vento.
Perguntei às pedras,
perguntei às árvores,
parei num cais onde já não havia barcos.
Mesmo assim perguntei ao mar
de que cor o vento pintar,
ninguém me respondeu
não pintei nada
cheguei atrasada
O vento fugiu-me
O vento venceu-me
Ana Duarte
Hoje, ame intensamente e seja muito feliz.
Felicidades...
Nenhum comentário:
Postar um comentário