Por vezes as palavras hibernam
e ficam retidas em silêncio
no mais recôndito do meu ser.
Nem o vento,
nem o voo dos pássaros
as fazem despertar.
Como num sonho
corro atrás delas, tentando libertá-las.
Elas persistem num mutismo secreto,
que me prende a língua
e tolhe os sentidos ausentes
da realidade, que me atordoa.
No esplendor da manhã
abro a janela e deixo que o sol
desperte, no silêncio das palavras,
o rio que habita em mim.
Ailime
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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