Compreensões...

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Saudades, saudades...

 


Quando eu morrer,

que seja num dia qualquer,

mas quero ir com o entardecer,

no instante em que o sol se puser.


Quero deste mundo me esvair

como as cores que desmaiam,

depois que fúlgidas presenciaram

o dia em júbilos explodir.


Quero murchar

como uma flor ao final do dia,

depois que num período de travessia

o seu aroma espalhar.


Quero me diluir

como o sol que se enterra no horizonte,

preparando um novo cenário

para a lua surgir por trás do monte.


Quero para sempre adormecer,

quando o calor arrefecer

e a brisa fresca da tarde

acariciar as folhas sem alarde.


Quero findar o meu caminhar,

quando os pássaros em revoada

se aninharem em suas moradas

e o ciclo da vida recomeçar.


Aí sim... eu não serei mais nada!


Marise Ribeiro



Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.

Felicidades...


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