Quando eu morrer,
que seja num dia qualquer,
mas quero ir com o entardecer,
no instante em que o sol se puser.
Quero deste mundo me esvair
como as cores que desmaiam,
depois que fúlgidas presenciaram
o dia em júbilos explodir.
Quero murchar
como uma flor ao final do dia,
depois que num período de travessia
o seu aroma espalhar.
Quero me diluir
como o sol que se enterra no horizonte,
preparando um novo cenário
para a lua surgir por trás do monte.
Quero para sempre adormecer,
quando o calor arrefecer
e a brisa fresca da tarde
acariciar as folhas sem alarde.
Quero findar o meu caminhar,
quando os pássaros em revoada
se aninharem em suas moradas
e o ciclo da vida recomeçar.
Aí sim... eu não serei mais nada!
Marise Ribeiro
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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