Às vezes eu me sinto como
um passarinho,
aquele que perdeu seu ninho
e fica à mercê do tempo,
da chuva e do vento.
Olho pra mim
e é como se eu fitasse
uma estranha.
Vejo no meu rosto um
traço diferente,
uma expressão carente,
não consigo entender
estupidez tamanha;
nada muda,
tudo fica eterno:
a montanha,
a rocha,
o mar,
a cachoeira...
por que temos que mudar?
Por que somos tão frágeis?
Se temos força interior,
por que ela não prevalece?
São perguntas que
não querem calar.
Enquanto não
descubro a resposta
fico com essa sensação
de lago tosco, fundo,
e, anestesiada pelo medo
abraço o mundo,
peço socorro...
Pra a coisa não piorar,
não corro,
não depravo,
não morro,
apenas fico a meditar.
Rose Arouck
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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