Compreensões...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

A alma solitária

 



Espere, que na noite mais profunda,

 Os furores do anseio

 tirarão meu sono

 E aflito, correrei sem rumo

 Na busca frenética de mim mesmo.

 As horas,

 desfiando em silêncio,

 Irão esfriar meu corpo cansado,

 a sofrer 

 Os tremores convulsos

 da ausência da carne,

 Transformados,

 na dor, em gozo estranho.

 A alma solitária, 

em voo sem rumo,

 Estará confusa pelo nada

 do ato estéril,

 E se debaterá

 como um manto incontrolado,

 Estendido

 ao fragor da tempestade.


 Fábio Afonso de Almeida



Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.

Felicidades...

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