Guardo coisas infinitas
Umas belas, outras feias,
Tudo à mistura…
Em diversas gavetitas.
Remexo de vez em quando,
Para tentar ordenar,
Mas este maldito armário,
Nem me deixa começar.
No meu armário
Guardo sonhos e ilusões,
Tristezas e alegrias,
Guardo o presente e passado,
A raiva, dor e frustrações…
O sonho de ser o que não fui,
A vontade de ir em frente,
Deixar de ser marionete,
Dar um salto de repente.
No meu armário
Guardo bolas de mil cores,
Tenho brilhantes escondidos,
Plumas para me enfeitar,
Perfumes de bons odores.
Vou bailar e rodopiar,
E abrir o meu armário,
Que está à minha espera,
E vale a pena tentar.
Dora Pinto
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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