De quantas formas eu te amo?
Deixa-me contá-las.
Amo-te profunda e largamente, e tão alto quanto
Alcança a minha alma,
Quando perco de vista
Os propósitos do ser e do ideal da graça.
Amo-te tanto quanto as menores necessidades
Do dia-a-dia,
Seja à luz do sol ou à luz de velas.
Amo-te livre,
Como os homens lutam pelo direito;
Amo-te de modo puro,
Como afastam o elogio.
Amo-te com a paixão que tenho
Pelas
Minhas tristezas mais antigas,
E com minha fé infantil.
Amo-te com um amor que pensei ter perdido
Com os santos que perdi…
Amo-te com o alento,
Sorrisos e lágrimas de toda a minha vida!…
E, se Deus quiser,
Irei amar-te ainda mais
Depois que eu morrer.
Elizabeth Barrett Browning
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