Quando pus os meus olhos nos teus olhos
Tomado fui por terno magnetismo:
Em teu olhar surgiu um mar, sem escolhos:
Sereno, belo, azul, em seu lirismo...
Subitamente, acendeu dentro em mim
O fogo intenso da paixão fatal.
Vi-me como um glorioso querubim
A sonhar o mais belo amor astral...
Mas, oh querida, esse teu corpo-mar,
Como preciso na paz navegar
Com a minha nau de antigo argonauta...
Preciso, pois, sondar os teus luares,
Beber de ti a seiva dos teus mares,
Ao canto de Orfeu,
de áurea serenata...
J. Udine
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
Nenhum comentário:
Postar um comentário