Se o amor que achou era infinito,
guarda no seu peito o grito, acaso achar alguém,
outro sorriso que contém no esmalte de um olhar.
Se o amor que achou não terminasse,
então figuras de um álbum incompleto
resvalassem sobre o teto
de vidro que se quebra o colorido de um Natal.
Então não fosse separado
o jogo, o braço não aceito,
o embaraço feito uma carta
de baralho embrulhada
em jornal.
O quanto a pressa aperta o passo, o prato limpo,
a mesa composta de ninguém,
na lareira do cômodo
possesso de estar bem.
Eu sei, fui mais feliz
e quem me diz se isso tudo é natural.
Se eu me perder pela alameda,
um labirinto feito de papel.
Eu vi qualquer notícia,
a preguiça dispensada de motel,
então quando tudo estiver certo,
não há mais morte que me arranque desse céu.
Márcio Ahimsa
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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