Não sei defini-lo no tempo ou se o tempo se define nele.
Não sei o até quando, ou até onde...
Deixo que o perfume dos meus olhos encontrem o perfume dos teus.
Deixo em mim, a incansável saudade de não me deixar esquecer.
Esquecer-me de mim, de ti.
Dos momentos que inauguram as memórias do passado,
no mural deste presente. Não tenho horas.
As lembranças embarcam nos dias, como os dias embarcam nas noites.
Belos!
Belo, como o fascínio de um arco-íris inesperado
que mordisca as cores para lá do horizonte que meus olhos beijam.
Suavizam a eternidade que julgo alcançar,
nos dias que custam a passar.
Desejo ter palavras ardentes e não arder nas palavras.
Consentir que a loucura me denomine sem ser dominada.
Arder eternamente nas lembranças
que atiçam o magma do fogo que me habita.
Eterno não será o tempo que me tiveste,
mas aquele que não esqueces.
Aquele que atentas diluir
nos dias que precederam.
Ana P.
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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