Compreensões...

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Deixo ao acaso...

 



Não sei defini-lo no tempo ou se o tempo se define nele. 

Não sei o até quando, ou até onde...


Deixo que o perfume dos meus olhos encontrem o perfume dos teus. 

Deixo em mim, a incansável saudade de não me deixar esquecer. 

Esquecer-me de mim, de ti. 

Dos momentos que inauguram as memórias do passado,

no mural deste presente. Não tenho horas. 

As lembranças embarcam nos dias, como os dias embarcam nas noites. 

Belos! 

Belo, como o fascínio de um arco-íris inesperado

que mordisca as cores para lá do horizonte que meus olhos beijam. 

Suavizam a eternidade que julgo alcançar,

nos dias que custam a passar. 

Desejo ter palavras ardentes e não arder nas palavras. 

Consentir que a loucura me denomine sem ser dominada. 

Arder eternamente nas lembranças

que atiçam o magma do fogo que me habita.

 Eterno não será o tempo que me tiveste,

 mas aquele que não esqueces.

 Aquele que atentas diluir

 nos dias que precederam.


Ana P.



Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.

Felicidades...

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