Então, princesa...
...e se você não tivesse me segurado a mão
com a delicadeza de quem lhe conhece as feridas antigas,
e se você não me dissesse da emoção dos teus olhos
sempre que eles me alcançavam os lábios,
e se você não me ensinasse que a saudade
nos mata antes um pouco como preço para ser morta,
e se você não me causasse tantos clichês irritantes
e palavras e sentires que eu jurei jamais usar,
e se teu beijo não tivesse me ensinado a tua língua,
fazendo-me, sem ela, estrangeira no meu próprio corpo-pátria,
teria eu conhecido o amor?
t. prates
Felicidades...
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