Cai a noite no cinzento cru do rio,
vem branda mas trás tanto frio,
que eu sou obrigado a lembrar,
que é o inverno lá fora, a regelar.
A tudo colhe o seu braço esguio,
muros, casas, de negrume tingiu
a mão
que a cobre, sobre o luar,
sem estrelas no céu a enamorar.
E as pessoas que de longe cingiu
perguntam-se se alguém partiu,
ou se é assim,
a tristeza a chegar,
de mansinho,
parecendo chorar.
Jorge Humberto
Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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