Agora que fiquei prisioneiro de ti,
Apagaste no tempo
O silêncio do teu sorriso.
Vou arrefecendo nestas horas úmidas,
Esperando que me toques
Com os teus dedos esguios.
Quiseste que prometesse
Que iria morrer em ti
E nascer de novo.
Mas nem isso evitou que partisses.
Nem as pétalas das flores
Que nesse dia choraram por ti.
Não regressaste às varandas deste mar,
Onde os nossos olhos se fixavam,
Muito além da linha da terra e do céu,
Onde coincide o horizonte.
Já não sinto os teus lábios nos meus
Quando sopra a brisa do fim de tarde,
Nem os teus dedos
a afagarem-me os cabelos.
Paulo Eduardo Campos
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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