Ela entendia não poder todo querer.
Já quis poder acender a luz para ver do que era feito o escuro.
Quis poder tocar nuvem para sentir água em forma de algodão.
Quis que a madureza do presente
já estivesse presente em longínquo passado.
"Querer não é poder", deduzia.
Porque ela é daquelas que começa
a entender que há coisas que existem
apenas pela sub-existência de outras;
que o desejo, para continuar sendo,
nunca pode ser satisfeito por completo.
Por isso a aprendizagem: vê que o prazer da vida só é possível
pela falta que constrói o anseio.
Ela se alegra em poder aprender.
Talita Prates
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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