Na doce morna areia... lavada,
Por frágeis vagas, silenciosas,
E, uma brisa que beija e, afaga,
O meu corpo desnudo, abraça,
Que me chega faceira, dengosa!
Meus olhos se perdem distante,
Procurando tocar, o horizonte,
E, vagam soltos, neste instante,
Por brancas vagas espumantes
Nesta busca tão perto, distante!
Me chega silente, a doce maresia,
Beijando-me ora, tão avidamente,
Tal belo palco, que me envolvia,
Neste mundo mágico, me inseria,
Tão fantástico, assim de repente!
Neste espaço apoteótico, já vivia,
Como parte sua, há muito tempo,
Meu sonho desperto me conduzia,
Em meus devaneios, eu o seguia,
Ia vagando a esmo, como o vento!
Deixava me levar, era o que queria
Vivendo eternamente cada momento!
Poeta Cigano
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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