Compreensões...

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Quem sabe, amanhã...


Chove.
 E a infância, tímida,
 saudadezinha contida,
 teima em querer voltar.
 Aqueles dias se foram,
 aqueles dias felizes e a criança também...
 Já não corro mais na chuva,
 nem solto na corredeira
 meus barquinhos de papel.
 Tão distante, aquele tempo... 
Quem sabe, amanhã,
 talvez, eu saia descalço na chuva,
 peito nu, 
a festejar saudade da minha infância...

 Luiz Carlos Amorim

Hoje, Ame Intensamente e Seja muito Feliz.
 Felicidades...

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