Espere, que na noite mais profunda,
Os furores do anseio
tirarão meu sono
tirarão meu sono
E aflito, correrei sem rumo
Na busca frenética de mim mesmo.
As horas,
desfiando em silêncio,
desfiando em silêncio,
Irão esfriar meu corpo cansado,
a sofrer
a sofrer
Os tremores convulsos
da ausência da carne,
Transformados,
na dor, em gozo estranho.
da ausência da carne,
Transformados,
na dor, em gozo estranho.
A alma solitária,
em voo sem rumo,
em voo sem rumo,
Estará confusa pelo nada
do ato estéril,
do ato estéril,
E se debaterá
como um manto incontrolado,
como um manto incontrolado,
Estendido
ao fragor da tempestade.
ao fragor da tempestade.
Fábio Afonso de Almeida
Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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