Livre! ser livre da matéria escrava
arrancar os grilhões que nos flagelam
e livre penetrar nos dons que selam
a alma
e lhe emprestam toda a etérea bavá.
Livre da humana, da terrestre lava
dos corações daninhos que regelam,
quando os nossos sentidos se rebelam
contra a Infâmia bifronte que deprava.
Livre! bem livre
para andar mais puro,
mais junto à Natureza e
mais seguro
do seu Amor,
de todas as justiças.
Livre!
para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.
Cruz e Sousa
Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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