Quem quer esse pulsar tão descontente
Alheio, inerte, desalmado à vida
Marchando qual soldado desistente
Ferido de amor, não cicatriza.
Quem quer pequeno trapo encardido
Figura desbotada de um baralho
Dormido às ilusões em ti mal digo
Nas palhas ressecadas do borralho.
Quem traz o beijo ao leito da promessa
De cura desse enfermo apaixonado
À vida, pausa e morte que não cessa.
Quem cura, sabe a vida em desconsolo.
E a sina que te fez tão desgraçado
Ser tu meu coração, um pobre tolo!
Eliane Couto Triska
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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