Ainda nos chamam pelos mesmos nomes.
Acaso seremos os mesmos
ou é a cegueira alheia?
Éramos formosos
afortunados
donos
de sesmarias de sonhos.
Tínhamos frescor de frondes
ímpetos de fontes
e fogos
destemor de duelos,
dúvidas
que não machucavam quase.
Éramos potros selvagens
farejando precipícios
pelas pastagens do mundo.
No curral ainda nos sobra
a noção do tesouro perdido
e essa ração de memória
é
a esmola que nos cabe.
Astrid Cabral
Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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