Quem és tu que tanto amo?
Sinto que te conheço.
Por vezes sei o gosto do teu beijo,
Por outras, o movimento do teu corpo.
Quem és tu que dos olhos vejo a luz,
Num brilho a ofuscar clarão da cheia?
Num calafrio, pareço conhecer tuas mãos.
De onde vens?
- te pergunto
-
Nas noites em que visitas meu corpo,
- que ao verter mel te adoça
-
E me pareces tão real?
Por que esta lembrança intocável,
Me faz sentir que já muito toquei tua pele?
Quem és, responda
- suplico
-
És a memória do meu corpo
Que aflora perturbadora?
Ou o tempo que retorna
Trazendo você agora?
Ruth Maria Perrella
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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