Noite calma,
avançada, madrugada feita...
A lua, não sei como,
perfurou meu teto.
Sua luz do chão à cama,
faz um ângulo reto
e caprichosamente,
vem comigo e deita.
Assim como donzela,
ela ornamenta e enfeita,
O meu quarto tão escuro, ávido de afeto.
E, creio que me imagina um homem-objeto,
pois passa sobre mim, se esbalda e se deleita.
Do modo como veio, a luz se vai embora,
em um momento incerto, insólito, impreciso,
Lembrando meus amores de certa maneira,
que, igual à mesma lua, escolhem triste hora,
para abandonar-me
quando eu mais preciso ...
E assim tem sido sempre,
pela vida inteira...
Jenário de Fátima
Hoje, Ame Intensamente e Seja muito Feliz.
Felicidades...
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