Compreensões...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Nossas roupas.



Podia dizer-te hoje,
 Que nunca te deixei,
 Por nenhum momento.

 Ouvia-te chorar dentro de ti.
 E as tuas lágrimas 
Inundavam as planícies, negras
 e acidentadas, do meu corpo,
 Pela erosão dos teus dias.

 Já não tenho lugar
 No silêncio onde moram as gaivotas,
 Nem na tua pele, onde dantes,
 Desenhava constelações.

 Já não deixamos as roupas 
Debaixo dos luares
 Dos nossos corpos,
 Nem sentimos o galopar 
Dos nossos corações,
 Por entre bosques
 E lábios de silêncio.

 Paulo Eduardo Campos

 Hoje, Ame Intensamente e Seja Feliz.
 Felicidades...

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