Compreensões...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Caricias.



Vivo dessas horas em que me jogo aqui na esteira
 E abraço uma almofada, 
apenas para sentir o cheiro do silencio
 Enquanto la fora o sol matiza de vermelho
 um céu de fim de tarde
 A brisa invade minha janela
 trazendo com ela uma canção de ninar
 O canto da relva que se prepara para dormir
 Junto com ela as rosas, menos aquela que colhi
 E pacientemente espera junto aos versos que fiz
 Para celebrar o amor do qual me exilei
 Sou quem sabe essa rosa que não vive nem morre
 Mas apenas deita-se junto a versos ainda não lidos
 Sinto-me assim,
 como essa rosa colhida
 Enquanto a vela queima suas lágrimas sobre o castiçal Refletindo nas paredes as sombras de uma antiga dor Respiro esses ares solitários das almas exiladas
 Cheias dessa ânsia desmedida 
de carinho 
Que se perdem na madrugada
 em busca de respostas
 Que esta bem ali, naquela rosa,
 que mesmo longe do jardim
 Espalha perfume e beleza
 que verso algum pode traduzir

 Alex Simas

 Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
 Felicidades...

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