E me ponho
a falar pelos vazios corredores
de mim mesmo...
Olho com olhos de vigia
ansiosamente
como se
esperasse alguma coisa,
e o coração sabe
que já não há nada para além do horizonte.
Meus pensamentos
não se têm mais nada que dizer:
marinheiros a bordo de um navio no porto;
companheiros de reclusão
ao fim de anos de companhia;
exilados num quarto de hotel
num dia de chuva...
Estou internado em mim mesmo
sem esperanças, sem remédio...
E me ponho a escrever
nas paredes da cela
do meu tédio...
Mal insidioso e sem cura
Ninguém o vê:
...eu vou ficando louco de Você...
J.G. de Araujo Jorge
Hoje, ame intensamente e seja muito feliz.
Felicidades...
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