Que saudosismo perene,
Nossos tempos de criança,
Em que tudo era tão verde...
Depois?
A cidade avança...
Leva campinas e prados,
Asfalta as ruas de pó,
Tudo muda, tudo acaba
Das crianças tenho dó...
Dói na alma ver os prédios,
Por cima dessas belezas.
E os campos de futebol,
Se acabaram...
que tristeza!
Sonhos ficam enterrados,
Nas pilastras que sustentam,
Espigões e Shopping Centers,
Saudades nossas que aumentam.
Cada qual sua vivência,
Tempo que não volta atrás.
Cidade consome a mata...
O antigo verde?
Jamais!
Que pena...
Mírian Warttusch
Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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