Compreensões...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Castiçal.







Vivo dessas horas em que me jogo
aqui na esteira 
E abraço uma almofada, apenas para sentir
 o cheiro do silencio
 Enquanto la fora o sol matiza de vermelho
 um céu de fim de tarde
 A brisa invade minha janela 
trazendo com ela uma canção de ninar
 O canto da relva que se prepara para dormir 
Junto com ela as rosas, menos aquela que colhi
 E pacientemente espera
 junto aos versos que fiz
 Para celebrar o amor 
do qual me exilei 
 Sou quem sabe essa rosa 
que não vive nem morre 
Mas apenas deita-se junto a versos
 ainda não lidos
 Sinto-me assim,
 como essa rosa colhida
 Enquanto a vela queima
 suas lágrimas sobre o castiçal
 Refletindo nas paredes
 as sombras de uma antiga dor
 Respiro esses ares solitários
 das almas exiladas
 Cheias dessa ânsia desmedida de carinho 
Que se perdem na madrugada
 em busca de respostas 
Que esta bem ali, 
naquela rosa, 
que mesmo longe do jardim
 Espalha perfume
 e beleza
 que verso algum
 pode traduzir 

 AlexSimas 

 Hoje, ame intensamente e seja muito feliz. 

Felicidades...

Nenhum comentário:

Postar um comentário