A noite me envolve,
Sinto a morte chegar!
É tempo de o poeta morrer!
Não tenho poemas a terminar,
Nem o poder de parar.
O medo profundo do desconhecido
É pior que um amor desaparecido!
Fecham-se meus olhos para sempre!
Só vejo as flores de meu caixão!
Não poderão mais encontrar
As palavras erradas
Que falam de amor e paixão,
De desafios talvez inteligentes
Para ninguém se importar
Quando se atravessam
Com palavras não desejadas.
É certo que podem ser idiotas
O suficiente para não perceber,
Mas as mentiras ou verdades
Estão presentes em meus versos.
O quanto eu quisera falar!
Mas meu EU não atingiu a meta
De tantas palavras despejadas.
Por tudo isso, hoje,
Está morrendo um poeta.
João Carlos F. Almeida
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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