Amor, espera-me...
Espera-me.
Até quando, não sei.
Um dia, voltarei.
Espera-me pelas manhãs vazias,
Nas tardes longas
E nas noites frias,
e, outra vez,
Quando o calor voltar.
Ai, nunca deixes de me esperar!
Espera-me, ainda que, aos portais,
As minhas cartas já não cheguem mais.
Ainda que o ontem seja esquecido
E o amanhã já não tiver sentido.
Espera-me depois que, no meu lar,
Todos se cansem de me esperar.
Até que o meu cachorro e o meu jardim
Não mais estejam a esperar por mim!
Espera-me. Até quando, não sei.
Um dia, voltarei.
Não dês ouvidos nunca, por favor,
Aqueles que te dizem que o amor
não poderá
Os mortos reviver
e que é chegado o tempo de esquecer.
Espera-me,
Ainda que os meus pais
acreditem
Que eu não existo mais.
Deixa que o meu irmão e o meu amigo
lembrem que,
Um dia, brincaram comigo
e,
Sentados em frente da lareira,
Suponham que acabou a brincadeira…
Konstantin Simonov
Hoje, ame intensamente e Seja muito feliz...
Felicidades...
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