Que canto há de cantar
o que perdura?
A sombra, o sonho,
o labirinto, o caos
A vertigem de ser,
a asa, o grito.
Que mitos, meu amor,
entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar,
o olhar sem ver
A alma, amor,
entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
Helena Benedet
Hoje, ame intensamente e Seja Muito feliz.
Felicidades...
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