Compreensões...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Onde o amor...


Onde o amor...
 Quando penso no teu rosto,
 fecho os olhos de saudade;
 tenho visto muita coisa,
 menos a felicidade.
 Soltam-se os meus dedos ristes,
 dos sonhos claros que invento.
 Nem aquilo que imagino 
já me dá contentamento. 
 Como tudo sempre acaba,
 oxalá seja bem cedo!
 A esperança que falava 
tem lábios brancos de medo.
 O horizonte corta a vida 
isento de tudo, isento...
 Não há lágrima nem grito:
 apenas consentimento.

 Cecília Meireles

 Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
 Felicidades...

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