A culpa é da fronteira
que nos separa do infinito.
Elas são responsáveis: as montanhas cinzas.
Ela...
A densa vida!
Vida?
Uma lágrima solitária caminha por meu rosto.
Agora outra, mais uma e o pranto é iminente.
Choro a confusão dos meus olhos.
Reclamo a cegueira da minha alma.
Luto contra a selvagem carga das montanhas cinzas.
Minha vida está em guerra, e...
Tudo é estranho.
Montanhas que não enxergo.
Pedras no meu caminho...
As cores sumiram
Abro os olhos...
O amanhã e o futuro: coisas invisíveis.
Algumas vezes queria não ver nada.
Outras, quando vejo as montanhas cinzas,
sinto falta do arco-íris (o colorido da existência),
Mas tudo é escuro...
Onde estás, vida?
Quem sabe atrás do cinza das montanhas!
Destas montanhas que, na verdade, são verdes,
Porque cinza está meu coração.
Um coração que bate o colorido que não vejo...
O colorido que não quero ver!
Eduardo Miranda
Hoje, Ame intensamente e Seja Muito feliz.
Felicidades...
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