Meus olhos perscrutaram
a extensão desconhecida
Da senda acidentada e inquietadora:
Era tão estranha, tão sinuosa
A estrada da vida!
Meus pés sentiram um medo misterioso
De palmilhar o mais antigo dos caminhos:
Medo do pó,
medo das pedras,
medo dos espinhos,
Receio daquelas sombras estranhas
Que subiam dos abismos e desciam das montanhas.
Covarde, circundei minh'alma de penumbra.
Encontrei mãos que se estenderam, tão amigas,
Oferecendo amparo certo na jornada.
Eu, porém,
não confiei no auxilio de outra mão.
E fiquei isolada,
fiquei esquecida
À margem do agitado caminho da vida.
Helena Kolody
Hoje, Ame Intensamente e Seja muito Feliz.
Felicidades...
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