Quando eu passava, às vezes,
na calçada
daquela grande rua,
eu sempre via
uma criança cega, recostada,
que a mão franzina e trêmula estendia.
Passava gente, muita gente,
e a cada
pessoa que passava,
ela pedia.
Mas essa gente não lhe dava nada!
E ela, inocente criança,
ela sorria...
E eu me punha a fitar,
longos instantes,
aquelas mãos pequenas, suplicantes,
sem um brinquedo só para entretê-las!
Um dia ela morreu!
Cumpriu-se o fado!
Mas, no céu, Deus às mãos pôs-lhe
um punhado
de lindas moedas
de milhões de estrelas...
Lago Burnett
Hoje, Ame Intensamente e Seja muito Feliz.
Felicidades...
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