Compreensões...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Como antes.



Era preciso
 que um de nós partisse,
 pois nosso amor
 perdeu o encanto, a graça;
 talvez, se morto está,
 nunca renasça,
 nem nunca mais te diga o que te disse.
 Ébrios de amor,
 esgotamos a taça,
 sem crer que tanto amor se consumisse.
 E como, enfim, mais nada nos unisse,
 desmanchou-se o castelo de fumaça.
 Depois o adeus
 – tão rápido, indeciso
 – deu-me a impressão de termos sido
 expulsos do encantado jardim do Paraíso. . .
 Foste, eu fiquei. 
E aqui,
 ainda desejo aos grilhões desse amor
 prender meus pulsos,
 beijar de novo teu primeiro beijo. 

 Colombo de Sousa 

 Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
 Felicidades...

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