Era preciso
que um de nós partisse,
pois nosso amor
perdeu o encanto, a graça;
talvez, se morto está,
nunca renasça,
nem nunca mais te diga o que te disse.
Ébrios de amor,
esgotamos a taça,
sem crer que tanto amor se consumisse.
E como, enfim, mais nada nos unisse,
desmanchou-se o castelo de fumaça.
Depois o adeus
– tão rápido, indeciso
–
deu-me a impressão de termos sido
expulsos
do encantado jardim do Paraíso. . .
Foste, eu fiquei.
E aqui,
ainda desejo
aos grilhões desse amor
prender meus pulsos,
beijar de novo teu primeiro beijo.
Colombo de Sousa
Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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