Jangadas no mar
Ao romper da madrugada
os pescadores saem
com suas jangadas
para o mar
deixando nas brumas
um rastro de espumas.
Sobre as ondas,
o sol fulgurava
no horizonte
um ponto branco oscilava
era um jangadeiro
na sua romaria
ganhando o pão de cada dia.
E na solidão do mar silencioso
a jangada deslizava
no oceano misterioso
quando de repente
uma forte ventania
o tempo mudara...
uma tormenta surgia.
Surpreendida por um temporal
uma tormenta
com uma força mortal
a jangada desesperada
luta
para no fim
soçobrar pela força bruta.
Súbito,
a tempestade se acalma
O mar calmo
A jangada bóia,
o pescador some...
O mar...
também tem fome.
Joseph Dalmo
Hoje, Ame intensamente e Seja muito feliz.
Felicidades...
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